A estética do afeto de Isao Takahata em "O conto da princesa Kaguya"
A indústria de animêchega a faturar, anualmente, de um a doistrilhões de ienes por meio de seus produtos culturais. Crescendo pelo quarto ano consecutivo, em 2016, elaatingiumais de doistrilhões de ienes em vendas no exterior, segundo a AJA3 – Associação Japonesa de Animês. Conforme os estudos de Sô...
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2020
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A indústria de animêchega a faturar, anualmente, de um a doistrilhões de ienes por meio de seus produtos culturais. Crescendo pelo quarto ano consecutivo, em 2016, elaatingiumais de doistrilhões de ienes em vendas no exterior, segundo a AJA3 – Associação Japonesa de Animês. Conforme os estudos de Sônia Luyten (2012), pesquisadora brasileira de cultura pop do Japão, o primeiro sucesso nipônico em série foi Astroboy, de 1963, criado por Ozamu Tezuka, cartunista japonês. Desde então, o animador tornou-se parâmetro para as produçõ esculturais do ramo, formulando uma espécie de princípios para o mercado (TSUGATA, 2013). Em meados da década de 60 e 70, os animadores nipônicos, fixavam-se em seguir esses padrões e, assim, o mercado foi preenchido por séries de desenhos animados para TV comnãosó estética semelhantes, mas influência externa dos próprios patrocinadores, contando, dessamaneira, comum grande processo de interferência, imobilizando duplamente as percepções e os fluxos de criação (CAVALLARO, 2006). Como consequência, alguns diretores de animê começaram a produzir longas-metragensem paralelo às produçõ es em série massificadas, que continham enredos voltados ao gosto popular, sempre visando obter sucesso e lucro para compensar o alto custo de produção de animações (TSUGATA, 2013), nessa época surgiu o Studio Ghibli. A originalidade das temáticas e traços estilísticos destoavam de desenhos massificados e esvaziados de conteúdo da época o que fez com que seus animes se tornassem um sucesso de bilheteria, mantendo-se no topo do ranking de bilheteria de animes, segundo a AJA4 ,em toda década de noventa. Isao Takahata é diretor e um dos fundadores do estúdio. É conhecido por mudar constantemente de estilo no decorrer da sua carreira, principalmente quando estava atrelado ao Ghibli. Sua essência estética, pois corresponde a um percursonão linear, flertando com diversos tipos de linguagem e referências, cria umpadrão de forma sutil. Conforme relatos em entrevista, o diretor costuma explorar da sua equipe, novas formas do fazer, novas misturas, estilos e estética, a fim de transmitir novas sensações.
Um dos exemplos no qual Takahata experimenta novas estéticas é o longa-metragem O conto da princesa Kaguya, de 2013. O animador procura exprimir particularidades de emoções a partir de pinceladas artísticas e dos movimentos das ilustrações que oscilam do esboço à nitidez, alcançando as sensações de sentimentos. O presente artigo pretende discorrer sobre a estética transgressora do afeto de Isao Takahata, abordando suas peculiaridades e investigando o modo no qual compila suas obras com o enfoque em seu último longa-metragem executado em vida, O conto da princesa Kaguya. Para tal, será abordado autores da ótica comunicacional que discorrem sobre estética de produçõ esculturais, com o entendimento para além da materialidade do verbo, como Morin, Parret, Serres e Lotman, bem como o vies da indústria cultural do anime através dos pensamentos de Tsugata, Luyten, Cavalaro e Isao Takahata. |
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