A manifestação das diferentes modalidades no emprego do verbo modal poder em português e em espanhol: Análise do discurso de autoajuda

Resumen. Este trabajo tiene por objetivo investigar el comportamiento del verbo modal poder como verbo auxiliar en dos lenguas romances, el portugués brasileño y el español peninsular, en textos escritos de ambos idiomas. El trabajo se desa­rrolla desde una p...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Brunelli, Anna Flora, Gasparini Bastos, Sandra Denise
Formato: Artículo revista
Lenguaje:Español
Publicado: Instituto de Lingüística. Facultad de Filosofía y Letras. Universidad de Buenos Aires 2012
Materias:
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/sys/article/view/3054
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description Resumen. Este trabajo tiene por objetivo investigar el comportamiento del verbo modal poder como verbo auxiliar en dos lenguas romances, el portugués brasileño y el español peninsular, en textos escritos de ambos idiomas. El trabajo se desa­rrolla desde una perspectiva funcionalista del lenguaje, más específicamente la gramática funcional holandesa, y se apoya en la clasificación de modalidad propuesta por Hengeveld (2004), que considera dos criterios principales: la meta de la evaluación y el dominio semántico de la evaluación. Teniendo en cuenta esta clasificación, analizamos el uso del verbo auxiliar poder en el discurso de autoayuda, que goza, en la actualidad, de gran popularidad en varias partes del mundo. Aunque el verbo auxiliar poder sea esencialmente un modal epistémico en el portugués (según Neves 1999-2000) —lo cual, en la clasificación de Hengeveld (2004) corresponde a la modalidad epistémica orientada hacia el evento— los datos analizados demuestran que, en función de la naturaleza esencialmente optimista del discurso investigado —el discurso de autoayuda— dicho auxiliar actúa predominantemente como modal facultativo orientado hacia el participante. Tal resultado pone de relieve la importancia de considerar el contexto en el que el verbo modal aparece para evaluar los efectos de sentido asociados a su uso. Palabras clave: modalidad, verbo poder, discurso de autoayuda, funcionalismo. Abstract. This paper aims to investigate the behavior of the modal verb poder as an auxiliary verb in text written in both two Romance languages, Brazilian Portuguese and Iberian Spanish. This research follows a functionalist language approach, more precisely the Dutch Functional Grammar tradition, based on the modality classification proposed by Hengeveld (2004). This author considers two main criteria: target of evaluation, and semantic domain of evaluation. Considering this classification, we analyze the use of the auxiliary verb poder in a corpus of self-help discourses, which currently enjoy enormous popularity in various parts of the world. Although in Portuguese the auxiliary verb poder is essentially an epistemic modal (cf. Neves 1999-2000) —which, according to the Hengeveld (2004), corresponds to the event-oriented epistemic modality—. However, our analysis show that, given the essentially optimistic nature of the discourse analyzed, the self-help discourse, the previously mentioned modal verb (poder) behaves predominantly as a participant-oriented facultative modal. This result demonstrates the importance of considering the context of occurrence of the verb poder in order to evaluate the effects of meaning associated with its use. Keywords: modality, verb poder, self-help discourse, functionalism. Resumo. Este trabalho tem por objetivo investigar o comportamento do verbo modal poder na condição de verbo auxiliar em duas línguas românicas, o português brasileiro e o espanhol peninsular, em textos escritos dos dois idiomas. O trabalho desenvolve-se orientado por uma abordagem funcionalista da linguagem, mais precisamente a Gramática Funcional de linha holandesa, tomando como base a classificação de modalidade proposta por Hengeveld (2004), que considera dois critérios principais: alvo de avaliação e domínio semântico de avaliação. Considerando essa classificação, analisamos o emprego do auxiliar poder no discurso de autoajuda, que desfruta, atualmente, de grande popularidade em várias partes do mundo. Embora o verbo auxiliar poder, na língua portuguesa, seja essencialmente um modal epistêmico (Neves 1999-2000) —o que, na classificação de Hengeveld (2004), corresponde à modalidade epistêmica orientada para o evento— os dados analisados revelam que, dada a natureza essencialmente otimista do discurso estudado —o discurso de autoajuda— o auxiliar comporta-se predominantemente como modal facultativo orientado para o participante. Tal resultado evidencia a importância de considerarmos o contexto de ocorrência do verbo poder para avaliar os efeitos de sentido associados a seu emprego. Palavras-chave: modalidade, verbo poder, discurso de autoajuda, funcionalismo.
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