Reparar (n)o lugar através do cinema: como fazer do lugar-escola uma floresta?
Em um exercício de articulação de meu percurso de pesquisador da docência nos últimos anos, trago aqui três gestos docentes: perguntar, experimentar, reparar. Um quarto gesto seria o de escrever. Nele (me) faço duas perguntas: 1. Que potência teriam as experimentações com cinema no lugar-escola para...
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| Lenguaje: | Español |
| Publicado: |
Instituto de Geografía "Romualdo Ardissone", UBA
2023
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I28-R261-article-126462024-08-20T13:55:52Z Reparar (n)o lugar através do cinema: como fazer do lugar-escola uma floresta? Oliveira, Wenceslao PLACE. SCHOOL. CINEMA. FOREST. NON-HUMAN. LUGAR. ESCOLA. CINEMA. FLORESTA. NÃO HUMANO. lugar escola cinema floresta não humano Em um exercício de articulação de meu percurso de pesquisador da docência nos últimos anos, trago aqui três gestos docentes: perguntar, experimentar, reparar. Um quarto gesto seria o de escrever. Nele (me) faço duas perguntas: 1. Que potência teriam as experimentações com cinema no lugar-escola para inventar um outro tipo de atenção que permita reparar (n)o lugar? Reparar no que está à nossa volta, parar para olhar, estar atento às conexões e alianças entre humanos e não humanos na busca de fazer a reparação do que esteve rompido em nossa atenção ao lugar. 2. Que potência teria o “conceito” de floresta, um mundo todo vivo, conforme aparece nas palavras de pensadores indígenas, para pensar os afetos cinematográficos do lugar-escola? Articulando a floresta aos conceitos de lugar, de Doreen Massey, e de áreas de estar, de Fernand Deligny, busco apontar como a pedagogia dos dispositivos proposta pelo cineasta Cezar Migliorin atua na ativação da vida/vivacidade de trajetórias/presenças não humanas no lugar na medida mesma que rompe com os modos habituais das crianças e docentes realizarem filmagens, exige que se repare no entorno e possibilita a criação de imagens inesperadas que, talvez, reparem outras conexões e alianças entre humanos e não humanos. In an exercise of articulation during my path as a teaching researcher in recent years, I propose here three teaching gestures: to ask, experiment, repair. A fourth gesture would be to write. In it, I ask (myself) two questions: 1. What potency would experimentations with cinema in the school-place have with the purpose to invent another type of attention that allows repairing (in) the place? Considering that in Portuguese repair means either observe what is around us, pausing to watch, being attentive to the connections and alliances between humans and non-humans or repair what was broken down in our attention to the place. 2. What potency would the “concept” of forest, a whole living world, as it appears in the words of indigenous thinkers have in order to think about the cinematographic affections of the school-place? Articulating the forest to the concepts of place, by Doreen Massey, and living areas, by Fernand Deligny, I seek to point out how the pedagogy of devices proposed by filmmaker Cezar Migliorin functions in activating the life/vivacity of non-human trajectories/presences in the place as it breaks up the usual ways children and teachers make shootings. It requires that one pays attention to the surroundings and enables creation of unexpected images that might repair other connections and alliances between humans and non-humans. Instituto de Geografía "Romualdo Ardissone", UBA 2023-11-29 info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion application/pdf text/html http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/RPS/article/view/12646 10.34096/ps.n9.12646 Punto Sur; Núm. 9 (2023): El lenguaje polìtico de las cosas; 94-114 Punto Sur; No 9 (2023): El lenguaje polìtico de las cosas; 94-114 2683-7404 spa http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/RPS/article/view/12646/12083 http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/RPS/article/view/12646/12174 Derechos de autor 2023 Wenceslao Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 |
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