Os discursos acerca das drogas e os idiomas experienciais de consumidores na cidade do Rio de Janeiro: apontamentos sobre a continuidade e descontinuidade no consumo de drogas

É muito comum, ao se falar do uso de drogas, a referência à Psicologia ou ao Direito para dar conta dos aspectos que cercam o consumo e o comércio de drogas. Surgem daí categorias como “dependente químico”, “usuário” e “traficante” que muitas vezes são utilizadas de forma naturalizada, sem qualquer...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Mendonça Filho, Frederico Policarpo de
Formato: Artículo publishedVersion Artículo evaluado por pares
Lenguaje:Portugués
Publicado: Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA 2016
Materias:
Acceso en línea:http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/CAS/article/view/2732
http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=cantropo&d=2732_oai
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description É muito comum, ao se falar do uso de drogas, a referência à Psicologia ou ao Direito para dar conta dos aspectos que cercam o consumo e o comércio de drogas. Surgem daí categorias como “dependente químico”, “usuário” e “traficante” que muitas vezes são utilizadas de forma naturalizada, sem qualquer referência tanto ao contexto em que foram elaboradas como ao contexto da ação que pretendem explicar. Dessa forma, elas surgem como se fossem categorias analíticas absolutas, existindo a priori de qualquer relação social. Neste trabalho, exponho dados de alguns contextos relacionais de consumidores de drogas aos que tive acesso, na tentativa de apresentar os idiomas experienciais mobilizados por eles para participarem do mercado de drogas. A partir dessa descrição, mostrarei situações em que alguns deles colocam em questão o próprio consumo, criando-se a possibilidade de reconfiguração da participação no mercado de drogas, influenciando a continuação, ou não, do consumo de drogas.
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spelling I28-R145-2732_oai2023-08-08 Mendonça Filho, Frederico Policarpo de 2016-09-28 É muito comum, ao se falar do uso de drogas, a referência à Psicologia ou ao Direito para dar conta dos aspectos que cercam o consumo e o comércio de drogas. Surgem daí categorias como “dependente químico”, “usuário” e “traficante” que muitas vezes são utilizadas de forma naturalizada, sem qualquer referência tanto ao contexto em que foram elaboradas como ao contexto da ação que pretendem explicar. Dessa forma, elas surgem como se fossem categorias analíticas absolutas, existindo a priori de qualquer relação social. Neste trabalho, exponho dados de alguns contextos relacionais de consumidores de drogas aos que tive acesso, na tentativa de apresentar os idiomas experienciais mobilizados por eles para participarem do mercado de drogas. A partir dessa descrição, mostrarei situações em que alguns deles colocam em questão o próprio consumo, criando-se a possibilidade de reconfiguração da participação no mercado de drogas, influenciando a continuação, ou não, do consumo de drogas. It is very common to talk about drug use with the reference to Psychology or Law to tackle the issues surrounding the consumption and trade of drugs. For that reason, categories such as “addict”; ”user”; and “dealer”; are often used in a naturalized way, without any reference both to the context in which they were drawn as to the context of action that account. Thus, they appear as if they were absolute analytical categories.In this paper I present data from some relational contexts of drug users who had access, in an attempt to present the experiential language deployed by them to participate in the drug market. From this description, I´ll show situations where some consumers put questions about their personal consumption, creating the possibility of reconfiguration their participation on the drug market influencing the continuation or not of drug use. É muito comum, ao se falar do uso de drogas, a referência à Psicologia ou ao Direito para dar conta dos aspectos que cercam o consumo e o comércio de drogas. Surgem daí categorias como “dependente químico”, “usuário” e “traficante” que muitas vezes são utilizadas de forma naturalizada, sem qualquer referência tanto ao contexto em que foram elaboradas como ao contexto da ação que pretendem explicar. Dessa forma, elas surgem como se fossem categorias analíticas absolutas, existindo a priori de qualquer relação social. Neste trabalho, exponho dados de alguns contextos relacionais de consumidores de drogas aos que tive acesso, na tentativa de apresentar os idiomas experienciais mobilizados por eles para participarem do mercado de drogas. A partir dessa descrição, mostrarei situações em que alguns deles colocam em questão o próprio consumo, criando-se a possibilidade de reconfiguração da participação no mercado de drogas, influenciando a continuação, ou não, do consumo de drogas. application/pdf http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/CAS/article/view/2732 10.34096/cas.i31.2732 por Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/CAS/article/view/2732/2368 Cuadernos de antropología social; Núm. 31 (2010): 25 aniversario de la creación de la Sección de Antropología Social; 145-168 1850-275X 0327-3776 Drug users Drug market Experiential languages Relational context Transmission of knowledge onsumidores de drogas Mercado de drogas Idiomas experienciais Contexto relacional Transmissão do conhecimento Consumidores de drogas Mercado de drogas Idiomas experienciais Contexto relacional Transmissão do conhecimento Os discursos acerca das drogas e os idiomas experienciais de consumidores na cidade do Rio de Janeiro: apontamentos sobre a continuidade e descontinuidade no consumo de drogas The discourses about the drugs and the experiential languages of the consumers in the city of Rio de Janeiro: notes on continuity and discontinuity in drugs use Os discursos acerca das drogas e os idiomas experienciais de consumidores na cidade do Rio de Janeiro: apontamentos sobre a continuidade e descontinuidade no consumo de drogas info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artículo evaluado por pares http://repositoriouba.sisbi.uba.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=cantropo&d=2732_oai