CAPÍTULO 1 – MEMÓRIA E IDENTIDADE: CORRELAÇÕES E INTERFERÊNCIAS

A proposta deste capítulo é analisar as correlações entre as categorias memória e identidade, ou seja, a maneira como se relacionam mutuamente, implicando em interferências em seus processos de construção. Inicialmente, no entanto, faz-se preciso aprofundar cada uma destas categorias, sublinhando-se...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Samyn Nobre, Adolfo; Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
Lenguaje:Portugués
Publicado: Edições Universitárias Lusófonas 2009
Acceso en línea:http://revistas.ulusofona.pt/index.php/cadernosociomuseologia/article/view/501
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=pt/pt-003&d=article501oai
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description A proposta deste capítulo é analisar as correlações entre as categorias memória e identidade, ou seja, a maneira como se relacionam mutuamente, implicando em interferências em seus processos de construção. Inicialmente, no entanto, faz-se preciso aprofundar cada uma destas categorias, sublinhando-se, sempre que necessário, as relações entre uma e outra. O conceito de memória coletiva foi inicialmente formulado por Maurice Halbwachs (1990) no contexto da tradição durkheimiana em que a questão das representações individual/coletiva, posta à mesa por Émile Durkheim nas últimas décadas do século XIX, era debatida. Na ocasião, a grande novidade da Escola Sociológica Francesa, liderada por este sociólogo, era a afirmação dos conceitos de consciência coletiva e de representação coletiva. O trabalho de Durkheim "Representações Individuais e Representações Coletivas" (DURKHEIM, 1970), tornou-se um clássico desta Escola, até hoje uma das mais importantes referências para o estudo das ciências sociais. Os intelectuais ligados à Escola Sociológica Francesa esforçavam-se para explicitar a idéia de que os indivíduos expressam representações que são sociais, ou seja, que dizem respeito a um coletivo de indivíduos. O grande debate do momento era: haveria uma autonomia do individual ou toda a representação individual é sempre coletiva/social? Para a Escola Sociológica Francesa, a ênfase estava em procurar compreender as determinações do social no individual.
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