Nova República: a violência patronal rural como prática de classe

Durante a Nova República, disseminou-se junto às associações e sindicatos patronais rurais a certeza de uma verdadeira guerra no campo e a inevitabilidade da violência como única medida eficaz para conter as ações de ocupação de terras e a demanda por uma reforma agrária. O objetivo deste trabal...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Regina Angela Landim Bruno
Formato: Artículo científico
Publicado: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2003
Materias:
Acceso en línea:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86819564010
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-034&d=86819564010oai
Aporte de:
id I16-R122-86819564010oai
record_format dspace
institution Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales
institution_str I-16
repository_str R-122
collection Red de Bibliotecas Virtuales de Ciencias Sociales (CLACSO)
topic Sociología
Questão agrária
patronato rural
Nova República
spellingShingle Sociología
Questão agrária
patronato rural
Nova República
Regina Angela Landim Bruno
Nova República: a violência patronal rural como prática de classe
topic_facet Sociología
Questão agrária
patronato rural
Nova República
description Durante a Nova República, disseminou-se junto às associações e sindicatos patronais rurais a certeza de uma verdadeira guerra no campo e a inevitabilidade da violência como única medida eficaz para conter as ações de ocupação de terras e a demanda por uma reforma agrária. O objetivo deste trabalho é mostrar, tendo como fonte o debate na grande imprensa, que a defesa e a prática da violência pelos grandes proprietários de terra e empresários rurais é estruturante e reflete um habitus que encadeia o passado e o presente numa mesma realidade. A violência revela-nos o conteúdo das relações de classe e expõe os componentes de velhos e novos padrões de conduta. Nos anos 80, ela funcionou como reforço à solidariedade e ao sentimento de pertencimento e serviu também para fortalecer ainda mais a convicção da superioridade dos proprietários sobre os trabalhadores rurais. Não se trata de um ato individual e esporádico; é uma violência ritualizada e institucionalizada, que implica a formação de milícias, a contratação de capangas, a lista dos marcados para morrer e os massacres. E nesse contexto, pouco se distingue o novo empresário do latifundiário tradicional, ou a voz civilizada das urbes da rudeza dos grotões .
format Artículo científico
Artículo científico
author Regina Angela Landim Bruno
author_facet Regina Angela Landim Bruno
author_sort Regina Angela Landim Bruno
title Nova República: a violência patronal rural como prática de classe
title_short Nova República: a violência patronal rural como prática de classe
title_full Nova República: a violência patronal rural como prática de classe
title_fullStr Nova República: a violência patronal rural como prática de classe
title_full_unstemmed Nova República: a violência patronal rural como prática de classe
title_sort nova república: a violência patronal rural como prática de classe
publisher Universidade Federal do Rio Grande do Sul
publishDate 2003
url http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86819564010
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-034&d=86819564010oai
work_keys_str_mv AT reginaangelalandimbruno novarepublicaaviolenciapatronalruralcomopraticadeclasse
bdutipo_str Repositorios
_version_ 1764820427201314819