O não lugar como lugar da experiência

Um dos principais temas postos pela filosofia bergsoniana, no âmbito da subjetividade, é o da distinção entre consciência interior e exterior, entre uma interioridade, um eu interior, profundo, e uma exterioridade, um eu superficial, periférico. Ainda que o lugar seja, em princípio, algo pertinente...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Johanson, Izilda
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: TRANS/FORM/AÇÃO 2017
Materias:
Acceso en línea:http://revistas.marilia.unesp.br/index.php/transformacao/article/view/6918
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-050&d=article6918oai
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Sumario:Um dos principais temas postos pela filosofia bergsoniana, no âmbito da subjetividade, é o da distinção entre consciência interior e exterior, entre uma interioridade, um eu interior, profundo, e uma exterioridade, um eu superficial, periférico. Ainda que o lugar seja, em princípio, algo pertinente apenas a um dos dois polos do eu – a saber, aquele relativo à exterioridade, à extensão e ao espaço –, a discussão acerca da natureza própria da interioridade reconfigura a ideia de lugar, no pensamento bergsoniano, pois, na medida em que é duração, também o eu interior se apresenta como uma região muito particular da experiência e da vida.