AS ESCOLAS ELEMENTARES PAULISTAS E SEUS ALUNOS ESTRANGEIROS NA PASSAGEM DO SÉCULO XIX PARA O XX.

Efetuou-se um levantamento das escolas elementares no estado de São Paulo, nos anos finais do século XIX e início do XX. O grande número de crianças estrangeiras e de filhas de estrangeiros em idade escolar, provenientes da península itálica, suscitou discussões entre os inspetores de ensino e poste...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Prado, Eliane Mimesse
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista HISTEDBR On-Line 2015
Materias:
Acceso en línea:https://www.fe.unicamp.br/revistas/ged/histedbr/article/view/6154
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-049&d=article6154oai
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Descripción
Sumario:Efetuou-se um levantamento das escolas elementares no estado de São Paulo, nos anos finais do século XIX e início do XX. O grande número de crianças estrangeiras e de filhas de estrangeiros em idade escolar, provenientes da península itálica, suscitou discussões entre os inspetores de ensino e posteriores alterações na organização e fiscalização dessas escolas. Muitas crianças nascidas no Brasil frequentavam as escolas privadas subsidiadas pelo governo italiano e eram escolarizadas segundo os preceitos daquele governo. Essas escolas subsidiadas tinham como sede, na maioria das vezes, as associações de socorro mútuo. O governo paulista criava escolas elementares nos núcleos coloniais e nas sedes dos municípios. Mas, nem sempre essas escolas eram providas com professores, edifícios ou materiais para o ensino, principalmente as mais afastadas dos centros urbanos. Normalmente os próprios moradores supriam as escolas com os objetos que necessitavam. As fontes dessa pesquisa encontram-se no acervo do Arquivo Público do Estado de São Paulo. Os autores consultados foram: Di Lorenzo (2002), Silveira (2007), Mimesse (2010), entre outros. Conclui-se que muitas crianças estrangeiras e filhas de estrangeiros frequentaram as escolas elementares paulistas.