Contra o quê luta o movimento estudantil no Chile?

Explicar as recentes mobilizações do movimento estudantil no Chile, iniciadas em junho de 2011, ocorridas em um contexto de crescimento econômico, ausência de desemprego massivo, de baixas salariais ou de uma situação de pobreza massiva crescente é o ponto de partida num breve histórico dos eventos...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Oliveira, Leandro Silva de
Formato: Artículo publishedVersion
Lenguaje:Portugués
Publicado: Revista Segurança Urbana e Juventude 2012
Materias:
Acceso en línea:https://periodicos.fclar.unesp.br/seguranca/article/view/5031
http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-048&d=article5031oai
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Descripción
Sumario:Explicar as recentes mobilizações do movimento estudantil no Chile, iniciadas em junho de 2011, ocorridas em um contexto de crescimento econômico, ausência de desemprego massivo, de baixas salariais ou de uma situação de pobreza massiva crescente é o ponto de partida num breve histórico dos eventos sócio-políticos que deram ensejo ao complexo cenário político chileno atual. Buscamos demonstrar que as manifestações dos estudantes inserem-se em um espectro mais amplo de questionamentos da presente ordem econômica, ao mesmo tempo em que remetem a processos históricos intrínsecos do país, cuja explicação só pode ser encontrada ao considerarmos antigas demandas. O Chile é considerado laboratório do neoliberalismo. Os experimentos econômicos realizados por Pinochet, no Chile, na década de 1970 e aplicados no início da década posterior nos Estados Unidos de Reagan e na Inglaterra de Thatcher - espalhando-se para os demais países capitalistas - constituem importantes elementos na busca de uma compreensão das causas da deflagração dos protestos estudantis.