Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade?
Nas últimas duas décadas, os estudiosos dos movimentos sociais passaram a questionar as fronteiras do seu campo de pesquisa. Alguns defenderam a substituição do conceito de movimentos sociais por sociedade civil , enquanto outros propuseram falar de política do conflito . Em ambos os casos, argu...
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| Autores principales: | , |
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| Formato: | Artículo científico |
| Publicado: |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
2011
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| Materias: | |
| Acceso en línea: | http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=86821166004 http://biblioteca.clacso.edu.ar/gsdl/cgi-bin/library.cgi?a=d&c=br/br-034&d=86821166004oai |
| Aporte de: |
| Sumario: | Nas últimas duas décadas, os estudiosos dos movimentos sociais passaram a questionar as fronteiras do seu campo de pesquisa. Alguns defenderam a substituição do conceito de movimentos sociais por sociedade civil , enquanto outros propuseram falar de política do conflito . Em ambos os casos, argumentou-se que o campo de estudos havia se tornado excessivamente limitado, tanto empírica como teoricamente. O artigo discute essas iniciativas e identifica um problema comum: a falta de atenção dada às numerosas formas de interação entre ativistas de movimentos sociais situados dentro e fora do Estado. Argumentamos que a pesquisa empírica que vem sendo realizada no Brasil ajuda a compreender melhor a relação entre Estado e movimentos sociais. Do ponto de vista teórico, é a literatura recente sobre redes sociais que oferece pistas analíticas sobre como pensar no ativismo a partir de dentro das estruturas do Estado. |
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